Los tipos de interés más bajos estimulan el financiamiento exterior, pero hay que estar atentos con la diferencia de cambio



Taxas mais baixas estimulam financiamento no exterior, mas câmbio exige atenção

Brasileiros têm ido às compras no exterior e incluem na bagagem até um apartamento financiado
Segundo pesquisa da NAR (Associação Nacional de Corretores, na sigla em inglês), publicada em junho, brasileiros compraram 12% das residências vendidas a estrangeiros em Miami até outubro do ano passado --só venezuelanos adquiriram mais (15%). O número diz respeito ao total de vendas, sem determinar o tipo de transação.



O advogado catarinense Jailson Pereira, 42, que financiou um dos dois imóveis que comprou em Miami neste ano

Mesmo com a recuperação dos preços no mercado americano, em maio o índice que mede o valor médio de uma residência nos EUA ainda era 17% mais baixo que o registrado em abril de 2007. Os dados são da FHFA (Agência Federal de Financiamento Imobiliário, na tradução do inglês) e se referem a vendas com financiamento.

Uma alternativa para quem quer aproveitar os preços mais baixos e não tem todo o dinheiro à vista é financiar o imóvel. "As taxas são menores do que as brasileiras", aponta Leo Ickowicz, proprietário da Elite International Realty, empresa especializada na venda de imóveis na Flórida.
Mas é preciso muito cuidado com a variação cambial. Além disso, o comprador deve entender muito bem as regras de financiamento em cada país e checar atentamente quais são as condições de pagamento.


VARIAÇÃO CAMBIAL
Pesquisar os preços dos imóveis é item básico para qualquer futuro comprador.
No caso de quem planeja financiar uma residência no exterior, é fundamental levar outro fator em consideração: a variação cambial.

Ariany Pedroso, corretora de imóveis da Vitoria Realty, lembra que, se a cotação do dólar subir em relação à moeda brasileira, quem financiou desembolsará um valor maior em reais.

Uma parcela de US$ 2.500 no início de agosto do ano passado correspondia a quase R$ 3.900 --hoje (27/7) vale mais de R$ 5 mil. Somente em 2012, o dólar se valorizou cerca de 8% em relação ao real.
A variação cambial, contudo, não assustou o advogado catarinense Jailson Pereira, 42, que financiou um dos dois imóveis que comprou em Miami neste ano pensando em lucrar mais à frente.
"Invisto acreditando na valorização dos imóveis, o que já está acontecendo."

Em maio, o preço dos imóveis residenciais nos EUA subiu 3,7% ante o mesmo mês em 2011, segundo a agência reguladora americana FHFA.

Leo Ickowicz, da Elite International Realty, aponta uma prática usada por quem busca se precaver: "Há quem alugue o imóvel. Assim, o que a pessoa recebe em dólar serve para pagar as parcelas".
Já Ernani Assis, presidente e CEO das operações brasileira e uruguaia da Century 21, aconselha: "Não arriscaria meu dinheiro num financiamento se posso pagar à vista".

O analista de sistemas Silvio Almeida Oliveira, 40, comprou um apartamento no centro financeiro de Miami no ano passado, mas achou o processo burocrático. "Quem me assessorou nos EUA não conhecia a documentação brasileira."

Ele aluga o imóvel para pagar as parcelas. "Depois vou usar para passeio," diz.

José Carlos Mendes, diretor-executivo da Espírito Santo Serviços Financeiros, recomenda contratar um advogado especializado para analisar a documentação com o banco estrangeiro.


O presidente da Re/Max Brasil, Renato Teixeira, sugere buscar orientação com corretores que trabalhem com venda de imóveis no exterior.

Autor: Daniel Vasques

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